sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Vampíro do teu sangue!

Toc, Toc... mto vinho, uns e outros tragos do cigarro...
Essa meia luz, essa música, parecia-me bossa nova, não me recordo, mas só sei, que tirei ela pra dançar.
Já levantei umas 10 vezes desse sonho, parece que ele está amarrado aos meus pés. Qual será esse mundo que respiro, será o mesmo dessas tantas almas? Quero mais, e mais.
Com apenas uma pedra na mão, chego a pensar que se eu errar o alvo, não terei mais alguma chance de derrubar o patinho daqueles circos dessas vidas.
Abro os olhos novamente, e sorrio, pego meu copo de café e sigo a frente, tomo como uma reta, que se alguém fazer alguma curva, não serei o mesmo. Por isso cravo meus dentes sobre a carne humana, que carência é essa? Serei talvez o indicado a ser preso por ti, rouba minha carteira, beleza, se queixa quando chego em casa, me chama de fogo e gelo, me fala besteira pra sorrir, me enjôa e me faz homem.
Ela me dá um dó, não um desses de sentimento, o qual alguém chega e diz, eu te amo... mas aqueles em que se toca nesses violões dos artistas, a mesma nota, a mesma melodia, mas infelizmente cópia. Já não sei o que vai ser desses tantos artistas, se em mim surgir o amor por ela, semana que vem já serão "meus" os tantos artistas do mundo. Passa-me uma vertigem, que me faz como um sorteio, como um bingo, que me diz que aquela tal, seria a eterna. Ela me suplica ao abrir as pernas, me diz para ser pai, me chama de amor e novamente sorri.
Enfia a faca em meu peito, a qual fica a cicatriz. Me come feito um danoninho, deliciando aquele gosto, que só criança sentia. E, eu corro, sabendo do seu gosto pela minha pele, falo, Srta, jamais suplique o meu olhar, sou como chiclete, sou como o calor na neve, te faço derreter, te faço muito mais além, te faço uma mulher, talvez a mulher "maravilha". Como dizem, rsrsrs.
Mas que pele tenho, será eu, ou será meu lado sentimental. Será o meu cheiro, não me faço homem, as vezes, meu desejo já não é arrancar as roupas dela, com os dentes, mas sim de olhar nos olhos, e ali sim, ela chegar no seu ápice. Desculpe, não tirei suas roupas ainda, já gozei, me sinto satisfeito, se não sentiu o mesmo, que pena, não és minha bela.
Como se não bastasse, esse mundo a fora, me diz pra ser correto, como a nota que falta a música, que não posso ser, tenho que existir, ele só me pede pra estar ali, no trabalho, em casa no horário em que a família gosta em que você esteja.
Faça o meu desejo, que te faço um homem rico, esse mundo, ah esse mundo, o qual fez uma circuncisão em mim, me tirou do berço pra ser alguém hipinotisado por esses olhos capitalistas e materialistas, mal eles sabem do estado o qual me encontro. Por isso volto a dizer, que o que me cura são esses goles de cerveja e um beijo de desejo, talvez eu me desfaça como as tranças dos cabelos dos hippies, e me torne um corte mais arrojado. Mas sou tão esquisito que nem me entendo. Um dia a amo, outro dia me desligo, como quando chega a madrugada e me envolve com a escuridão.
Dou a volta novamente, e me encontro ajoelhado aqui, nessa igreja, no meu templo, digo, no meu quarto. Mas que infernos, porque esse pássaro canta sempre essa mesma canção? Será loucura? Quando me envolve, até chego a inventar melodias com o canto, mas, sou tão impuro, que sinto vontade de dar um tiro nesse maldito, pecador. Mas espere, como pecador? Quem tenho que agradar e ser isso ou aquilo, ser certo e só? essa maldade já não consegue me surpreender, pois ela sabe, que sem esse homem aqui, ela não existe. Muito infeliz com tudo isso, mas, sei que está vindo, você, só você. Tudo volta a você. Não adianta eu tentar inventar sobre as dores do planeta terra. Só sei falar de ti, só sei reclamar, quando não conversas comigo, choro, quando fala, choro. Não tem como, pareço estar sempre infeliz, mas como a nossa ultima conversa, me disse ser a mulher de objetivos, e agora se demonstra uma boba. Vou apagar as palavras, vou rabiscar o seu quadro, roubo seus sonhos, me finjo perfeito. Mas, lembre-se, estás, mesmo assim, está sendo sempre aquele bendito sonho.
Quero um ladinho nesse seu cochão cheiroso, quero o carinho do seu cachorro, aquele chato, mas você gosta, tenho que me adaptar. Resolvi morar em ti.
Quando me diz, querido, me faça um jantar, mal ela sabe, que o outro gosto que tenho, é cozinhar, e que azar o meu, pois só inventei isso, pra dizer que tenho alguma coisa que agrada as mulheres. Invenção!
Mas que pura armadilha, caí mais uma vez nos panos da vida. E, quando pude, suguei todo o sangue, daquela divina esperança.

2 comentários:

Anônimo disse...

mto foda, cara! mto foda mesmo!

Anônimo disse...

Show, adorei o post e o blog todo XDD
aí, tem selo pra ti lá no meu blog, pega lá ;D
bjuu!